‘Tout Simplement Noir’ é o filme escolhido para o Ciné-Maison deste mês. A comédia dramática foi um sucesso de bilheteria na França e faz com que o público reflita sobre as questões relativas às identidades de raça, gênero e nacionalidade. No longa, Jean-Pascal Zadi interpreta JP, um ator de 40 anos que não obteve sucesso na carreira e, para chamar atenção, decide realizar um protesto pela causa negra. Só que o desenrolar dos acontecimentos o faz hesitar entre o engajamento militante e a projeção como artista. O encontro on-line será no dia 30/04, sexta-feira, às 18h, pela plataforma Zoom. Assista ao filme (disponível na Netflix, Now e Vivo Play), se inscreva com a secretaria e participe do nosso bate-papo informal, em português.

Sou francês e pretoVeja aqui o trailer
Tout simplement noir (França, 2020). De Jean-Pascal Zadi e John Wax, com Jean-Pascal Zadi, Fary, Caroline Anglade. Comédia. Duração: 1h30. Classificação indicativa: 1 anos

Sinopse: JP, um ator mal-sucedido de 40 anos, decide organizar o primeiro grande protesto pela causa negra na França, mas seus encontros, muitas vezes burlescos, com personalidades influentes da comunidade e o apoio entusiasta de Fary, o fazem hesitar entre o desejo de estar à frente dos palcos e seu engajamento enquanto militante.

O diretor: Jean-Pascal Zadi começa sua carreira pelo rap, como integrante do grupo La Cellule, mas já se coloca também atrás da câmera, dirigindo clipes e documentários. O primeiro deles, “Des Halls aux bacs” (2004) acompanha o percurso dos rappers independentes, mais tarde conhecidos como Sefyu e Youssoupha. No mesmo ano, se associa a seu amigo de infância Geoffroy Dongala, para fundar a empresa Gombo Productions. Graças a ela, Zadi lança em 2008 seu primeiro longa de ficção, “Cramé”, com um orçamento de apenas 5 mil euros. Dois anos mais tarde é a vez de “African Gangster”, estrelado pelo rapper Alpha 5.20, que vende 10 mil exemplares em formato de vídeo. Em 2011, Jean-Pascal Zadi segue sua trajetória de diretor com “Sans pudeur ni morale”. Depois do documentário “African Dream”, a respeito do Magic System, chama atenção para o seu trabalho graças ao Canal +, no qual aparece no segmento Le Before du Grand Journal. Em 2020, obtém grande sucesso junto a um público amplo com “Sou Francês e preto”, codirigido com John Wax. Autor de filmes vistos até então apenas no circuito alternativo, com esta comédia ele alcança não só grandes plateias nas salas de cinema, como também vê sua obra repercutir numa atmosfera mobilizada pelo noticiário e pelo movimento Black Lives Matter.

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